04/01/2012

Diário de Bordo - dia 00 | O frio na barriga

Já ouvi várias vezes: "Vocês vão de carro para o Chile?? Mas de avião tá super barato!" De fato, as passagens aéreas estão cada vez mais baratas, especialmente para destinos na América do Sul.
Mas optar por viajar de carro não é uma questão financeira; é estilo de viagem.
Ir de carro não é viajar para um destino; é ir viajando por vários.
É ver pela janela a mudança de paisagem, de clima, de costumes.
Ir de Curitiba até o Chile de carro é atravessar praticamente toda a região sul do Brasil (em um dia!); é sentir o friozinho na barriga para passar a Aduana (mesmo com todos os docs em ordem).
É dirigir infinitas retas argentinas, em estradas muito melhores que as nossas, com gasolina e pedágios mais baratos.
Ir até o Chile de carro significa atravessar a Cordilheira do Andes, a quase 4.000 metros de altitude e descer os "caracoles" chilenos até Santiago.
Viajar de carro é uma experiência incrível, que todos deveriam experimentar; a liberdade de parar numa cidadezinha linda ou numa estrada com uma vista linda e não ter que se preocupar com "os horários da excursão", típicos das viagens de "pacotes".
Sou muito mais a liberdade de escolher "o que", "quando" e "onde" visitar. "Como" eu já escolhi: é de carro.
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Amanhã, 05/01/12, saímos de Curitiba rumo a Santiago, no Chile.
Todos os preparativos estão ok:
- Documentos em ordem: Carta Verde, cnh, docs pessoais e do veículo, etc.
- Equipamentos obrigatórios: 2 triângulos, kit de primeiros socorros, cambão.
- Cartões e alguns pesos argentinos e chilenos no bolso.
- Disposição para encontrar muitas novidades e paisagens.

No primeiro dia, 950 km até São Borja, RS, na fronteira com Santo Tomé, ARG.
Rota escolhida: BR476, BR153 e BR285, indo por São Mateus do Sul, União da Vitória, Erechim, Passo Fundo, região das Missões até São Borja.
Acompanhe aqui também: twitter/neyqueiroz e twitter/rotaserutas

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